Real-Ação

O músculo rígido.
A carne trêmula e úmida. 
O sorriso ambíguo,
A vontade visível e palpável.
Tuas mãos, meus pêlos.
Tua pele, meus beijos.
Teus lábios, meus desejos.
Teu desejo, meu tesão. 
Geme. Ri. Geme.
Rio. Fodo. Rio.
Amo. Ama. Beijos.

Um mU

Foto retirada da internet. Patrimônio do mundo.
Teu olhar me seduz;
Teu sorriso me incendeia;
Teus braços me envolvem;
Teus lábios me acalmam;
Teu peito me esquenta;
Teu amor me alimenta;
Tua existência, minha razão.
Teu teu teu. Todo eu.

Meu olhar te vigia;
Meu sorriso te reflete;
Meus braços te querem;
Meus lábios te chamam;
Meu peito te abriga;
Meu amor te aquece;
Minha existência, mera consequência;
Meu Meu Meu. Todo teu.

Amo-me em ti. Amo-te em mim.

Acontece. Mas não deveria



Atração.
Atrair ação.
A traição.
Pra quem?Porquê?Praquem?
Pra nada. Porque é! Pra mim!
Nada é pra mim.
Pra mim, nada é.
Nada pra mim é o que parece, Ser!
Nada é tão escuro que não se enxergue.
Nada é tão claro que não se cegue.
Nada é tão...nada! Quero saber.
Não queres contar!
Não quero saber. Vou viver.
Vou Eu. Sem e Nem você!

Triângulo arredondado

Energias, Claridades e Caos de Luz.
Ele, você e nós três.
A indecisão, a falação, e a opção - talvez de felação -
e ai vem o desastre, o contraste e o não-mais-amar-te. (será mesmo?)
O usufruido, o iludido e o definido.
A ordem, menos importa!

Soneto de Orfeu - Vinícius de Moraes

Bom, por falta de competência e excesso de sentimento, hoje, utilizo-me do camaradinha, que há que diga haver proximidades, Vinícius de Moraes.
Poetinha Vagabundo
Soneto do Orfeu


São demais os perigos dessa vida
Para quem tem paixão, principalmente
Quando uma lua surge de repente
E se deixa no céu, como esquecida
E se ao luar, que atua desvairado
Vem unir-se uma música qualquer
Aí então é preciso ter cuidado
Porque deve andar perto uma mulher
Uma mulher que é feita de música,
Luar e sentimento, e que a vida
Não quer, de tão perfeita
Uma mulher que é como a própria lua:Tão linda que só espalha sofrimento,Tão cheia de pudor que vive nua.

Sonho meu

Ao deitar na cama
Senti que estava eu pela metade.
Estiquei o braço para alcançar-te
- feito nos meus sonhos -
E dei pela sua falta.
Não que você durma sempre comigo,
Mas esse querer é constante.
Porém, o cansaço
- não de ti -
Fez-me dormir rapidamente.
E fechando os olhos,
pude ver-te ao meu lado.

Estava sonhando...

Final


Propriedade do mundo. google
Noites Iguais,
Incômodos diferentes.
Coração apertado.

Olho para o passado,
Me vejo sorrindo.
Lentamente, olho para hoje.
Não me vejo mais.
Sinto minha ausência.

Inútil

Tô escrevendo porque não tenho coragem.
Não tenho coragem de olhar nos teus olhos!
Não tenho coragem de falar na frente.
Na verdade, tenho coragem sim.
Mas me falta vontade.
Vontade de te ouvir,
Pois vontade de falar, isso eu tenho.
Mas não quero ouvir-te;

Tenho vontade de beijar-te.
Tenho vontade de estar sempre com você.
Mesmo que você não esteja.
Ou com vontade ou comigo.
Tenho vontade de falar,
falar
falar
falar
falar
falhei...

Tenho vontade que me leia.
Tenho vontade que não me perguntes,
Que não me questione,
Que não me apaixones.

Vontade de vir para longe.
Vontade de correr para... (seus braços?)
Vontade de rir 48 horas por dia.

Contudo, tenho vontade de não ir
além-vontade.
Por isso não me vê falar.
Por isso... amo.
(m) águas passadas movem sim moinhos (de vento)
E eu posso senti-lo virando-me para outra direção.
Me levando pra longe ao bater no meu rosto.
Na mesma face que há tempos atrás você beijava,
mordia,
batia...
Mas sempre voltei ao nosso ponto de encontro,
sempre voltei a ver-te perto de mim.
Os ventos vieram firmes como teu último tapa.
Feroz como seu último grito.
Silêncioso como meu próximo choro.
Doloroso como teu hoje e o meu amanhã.

Clareou!

Passa.
Olho.
Não vejo.
Forço.
Desejo.
Passa.
Te vejo.
Esvai-se.
Escurece.
Te vejo,
Te desejo;
Escurece;
Por mais escuro que seja
A noite pra mim é clara.
O mundo gira.
E crivelmente,
nos encontramos no mesmo local.
Porém, a conjuntua não é a mesma - o que é uma pena -,
A companhia não sou a mesma.
Sendo assim,
Só me resta o desejo e a dor,
Que há tempo são os mesmos - na conjuntura e na companhia.
O mundo gira.
- Espero eu -
Propriedade do mundo. Google.
Te observo.
Te ouço e te desejo.
Me observa.
Mudo o foco,
tremo as pernas.
Muda o foco.
Volto a contemplar,
a ouvir e a desejar.
Te beijo, te abraço, te amo.
Te sonho.

Quando?!

  Só não fui hoje,
por saber que o amanhã chegou.
Trazendo consigo a possibilidade de deixar-me ir,
ou de pensar que novamente o outro amanhã virá!

De fora pra longe.

Ando com passos que não são meus.
Ouço com os olhos que não são meus.
Caminho para distante de mim!




Propriedade do mundo.
Uma Atração
Um equívoco.
Um - mal - feito
Uma Ação.
Um conceito - pré talvez -
E uma traição...

Uma amiga, uma saudade, uma admiração, uma perdição.

É-lá
Eu-Cá
Ambos juntos.
Eu, o e s p a ç o , ela , a saudade e a vontade.

Preci-necessário

Preciso da Tua voz.
Preciso dos Teus afagos! - Só Teus, Únicos -
Preciso do Teu sorriso...

...da tua alegria
...da sua pele
...dos seus beijos
...da sua simplicidade,
Preciso de mim!


*Hoje, tenho-me só a mim!

Quando me vires calado,

Tristonho, cabisbaixo,

Inquiete-se!

Há algo de errado.

Há algo que não é belo!

- Ou que é –

Algo de rotineiro.

- ou de inovador –

Algo de estranho.

- ou de íntimo –

MUDE O PONTO DE VISTA.

OTNOP OD ATSIV A EDUM

Emudeço-me, calo-me.

Minto!

Depois de Tanto Amor - Paulinho da Viola

É será melhor
Não procurar
Um novo amor
Até saber
Se o coração
Já se refez
É será melhor
Viver em paz
Eu amei estando só
Portanto a solidão
Não é demais

Se algum dia eu encontrar
Um novo amor
Hei de ter amor pra dar
Amor e paz
Por isso eu vou
Guardar meu peito
Até quando por direito
Este amor chegar

Feliz Ano-Novo(?)
Dois mil e dez - espero
Dois mil e dez - amor
Dois mil e dez - necessário
Dois mil e dez - emprego
Dois mil e dez - graça
Dois mil e dez - ilusão
Dois mil e dez - dém
doismiledeis-ta vez a coisa há de mudar!
Ano-Novo, Vida-nova

O mal.

O desejo,
O anseio ,
O primeiro beijo.
A carícia,
A pegada,
A malícia.
Mãos, lábios.
As tuas, os meus.
As minhas, os teus,
Entrelaçados num só ser.
E vem novos desejos,
Novos anseios,
E o decisivo beijo.
Mais mãos, mais lábios...e dedos e línguas.
Pedidos, palavras, gemidos.
O coito.
Ó amor!

Boboletras.

Nossas conversas, ricas.
Alguns poucos quilômetros de distância.
Palavras aproximadoras.
Sentimentos que se fundem.
Nossas con-versas, rimas.

Ausencia - Pablo Neruda

Apenas te he dejado,
vas en mí, cristalina
o temblorosa,
o inquieta, herida por mí mismo
o colmada de amor, como cuando tus ojos
se cierran sobre el don de la vida
que sin cesar te entrego.
Amor mío,
nos hemos encontrado
sedientos y nos hemos
bebido toda el agua y la sangre,
nos encontramos con hambre
y nos mordimos
como el fuego muerde,
dejándonos heridas.
Pero espérame,
guárdame tu dulzura.
Yo te daré también
una rosa.

Operário em Costrução - Vinícius de Moraes

E o Diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo. E disse-lhe o Diabo:
– Dar-te-ei todo este poder e a sua glória, porque a mim me foi entregue e dou-o a quem quero; portanto, se tu me adorares, tudo será teu.
E Jesus, respondendo, disse-lhe:
– Vai-te, Satanás; porque está escrito: adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele servirás.
Lucas, cap. V, vs. 5-8.

Era ele que erguia casas
Onde antes só havia chão.
Como um pássaro sem asas
Ele subia com as casas
Que lhe brotavam da mão.
Mas tudo desconhecia
De sua grande missão:
Não sabia, por exemplo
Que a casa de um homem é um templo
Um templo sem religião
Como tampouco sabia
Que a casa que ele fazia
Sendo a sua liberdade
Era a sua escravidão.

De fato, como podia
Um operário em construção
Compreender por que um tijolo
Valia mais do que um pão?
Tijolos ele empilhava
Com pá, cimento e esquadria
Quanto ao pão, ele o comia...
Mas fosse comer tijolo!
E assim o operário ia
Com suor e com cimento
Erguendo uma casa aqui
Adiante um apartamento
Além uma igreja, à frente
Um quartel e uma prisão:
Prisão de que sofreria
Não fosse, eventualmente
Um operário em construção.

Mas ele desconhecia
Esse fato extraordinário:
Que o operário faz a coisa
E a coisa faz o operário.
De forma que, certo dia
À mesa, ao cortar o pão
O operário foi tomado
De uma súbita emoção
Ao constatar assombrado
Que tudo naquela mesa
– Garrafa, prato, facão –
Era ele quem os fazia
Ele, um humilde operário,
Um operário em construção.
Olhou em torno: gamela
Banco, enxerga, caldeirão
Vidro, parede, janela
Casa, cidade, nação!
Tudo, tudo o que existia
Era ele quem o fazia
Ele, um humilde operário
Um operário que sabia
Exercer a profissão.

Ah, homens de pensamento
Não sabereis nunca o quanto
Aquele humilde operário
Soube naquele momento!
Naquela casa vazia
Que ele mesmo levantara
Um mundo novo nascia
De que sequer suspeitava.
O operário emocionado
Olhou sua própria mão
Sua rude mão de operário
De operário em construção
E olhando bem para ela
Teve um segundo a impressão
De que não havia no mundo
Coisa que fosse mais bela.

Foi dentro da compreensão
Desse instante solitário
Que, tal sua construção
Cresceu também o operário.
Cresceu em alto e profundo
Em largo e no coração
E como tudo que cresce
Ele não cresceu em vão
Pois além do que sabia
– Exercer a profissão –
O operário adquiriu
Uma nova dimensão:
A dimensão da poesia.

E um fato novo se viu
Que a todos admirava:
O que o operário dizia
Outro operário escutava.

E foi assim que o operário
Do edifício em construção
Que sempre dizia sim
Começou a dizer não.
E aprendeu a notar coisas
A que não dava atenção:

Notou que sua marmita
Era o prato do patrão
Que sua cerveja preta
Era o uísque do patrão
Que seu macacão de zuarte
Era o terno do patrão
Que o casebre onde morava
Era a mansão do patrão
Que seus dois pés andarilhos
Eram as rodas do patrão
Que a dureza do seu dia
Era a noite do patrão
Que sua imensa fadiga
Era amiga do patrão.

E o operário disse: Não!
E o operário fez-se forte
Na sua resolução.

Como era de se esperar
As bocas da delação
Começaram a dizer coisas
Aos ouvidos do patrão.
Mas o patrão não queria
Nenhuma preocupação
– "Convençam-no" do contrário –
Disse ele sobre o operário
E ao dizer isso sorria.

Dia seguinte, o operário
Ao sair da construção
Viu-se súbito cercado
Dos homens da delação
E sofreu, por destinado
Sua primeira agressão.
Teve seu rosto cuspido
Teve seu braço quebrado
Mas quando foi perguntado
O operário disse: Não!

Em vão sofrera o operário
Sua primeira agressão
Muitas outras se seguiram
Muitas outras seguirão.
Porém, por imprescindível
Ao edifício em construção
Seu trabalho prosseguia
E todo o seu sofrimento
Misturava-se ao cimento
Da construção que crescia.

Sentindo que a violência
Não dobraria o operário
Um dia tentou o patrão
Dobrá-lo de modo vário.
De sorte que o foi levando
Ao alto da construção
E num momento de tempo
Mostrou-lhe toda a região
E apontando-a ao operário
Fez-lhe esta declaração:
– Dar-te-ei todo esse poder
E a sua satisfação
Porque a mim me foi entregue
E dou-o a quem bem quiser.
Dou-te tempo de lazer
Dou-te tempo de mulher.
Portanto, tudo o que vês
Será teu se me adorares
E, ainda mais, se abandonares
O que te faz dizer não.

Disse, e fitou o operário
Que olhava e que refletia
Mas o que via o operário
O patrão nunca veria.
O operário via as casas
E dentro das estruturas
Via coisas, objetos
Produtos, manufaturas.
Via tudo o que fazia
O lucro do seu patrão
E em cada coisa que via
Misteriosamente havia
A marca de sua mão.
E o operário disse: Não!

– Loucura! – gritou o patrão
Não vês o que te dou eu?
– Mentira! – disse o operário
Não podes dar-me o que é meu.

E um grande silêncio fez-se
Dentro do seu coração
Um silêncio de martírios
Um silêncio de prisão.
Um silêncio povoado
De pedidos de perdão
Um silêncio apavorado
Com o medo em solidão.

Um silêncio de torturas
E gritos de maldição
Um silêncio de fraturas
A se arrastarem no chão.
E o operário ouviu a voz
De todos os seus irmãos
Os seus irmãos que morreram
Por outros que viverão.
Uma esperança sincera
Cresceu no seu coração
E dentro da tarde mansa
Agigantou-se a razão
De um homem pobre e esquecido
Razão porém que fizera
Em operário construído
O operário em construção.

É indizível.
Porém, teimosia sempre fora minha arte.
Tentarei explicar:
Samba, amor, phunk, amor, mais samba, mais amor, amigos, amor, amor e amor.
Está dito o indizível.
Está feito o impossível.
Está re-atado o separado.
Está, estou.
Fui... sou feliz, amante, amado. Sou nada!
Re-surge em mim um sentimento
Sentimento esse que,
Em tempo de outrora,
Estava marginalizado.
Sentimento denominado...

Acontece

'Esquece o nosso amor, vê se esquece.
Porque tudo no mundo acontece
E acontece que eu já não sei mais amar.
Vai chorar, vai sofrer, e você não merece,
Mas isso acontece.
Acontece que o meu coração ficou frio
E o nosso ninho de amor está vazio.
Se eu ainda pudesse fingir que te amo,
Ah, se eu pudesse
Mas não quero, não devo fazê-lo,
Isso não acontece'.

Salve, salve mestre dos mestres. Salve a alma da música brasilieira, salve Angenor, o Anjo. Salve Cartola!

Flor e Espinho - Nelson Cavaquinho

'Tire o seu sorriso do caminho
Que eu quero passar com a minha dor
Hoje pra você eu sou espinho
Espinho não machuca flor
Eu só errei quando juntei minh´alma à sua
O sol não pode viver perto lua

É no espelho que eu vejo a minha mágoa
A minha dor e os meus olhos rasos d´água
Eu na tua vida já fui uma flor
Hoje sou espinho em teu amor'


Esse é 'O' cara. Olha iiiissoooo.





http://www.youtube.com/watch?v=lFYDp0jhrhw

Sinto saudades da sua pele,

Do seu sorriso, do seu olhar;

Da sua boca...

Sinto saudade de você.

Mas não de você toda.

Não sinto saudade de mim, por exemplo.

Ah!Não sabes? Pois lhe digo:

Faço parte de você. É.

Do mesmo jeito que o meu sofrer,

Faz parte do te amar.

Hoje, já não sei o motivo e o objetivo.
Não sei mais o que falar à ti.
Sei que no momento, fiquei sem abrigo,
Sem lágrimas, re-ações e lembranças.
A única coisa que lembro...
É do teu olhar desiludido e do teu partir.
Hoje meu coração não bate.
Ele chora.

chora.

Amanda Amada Mandona

Ah! manda eu ir ai ver-te
Pois a saudade é incômoda.
E eu vou.
Como o súdito
que obedece seu rei;
Como quem morre de súbito;
Como um fã que vê o ídolo.
Assim, do jeito qe eu gosto de você.
Aaaaaaaaaaah! manda?

Desencanto

'Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca,
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
Eu faço versos como quem morre.'

Manoel Bandeira , 1912.
Sofro, logo escrevo.
Mar’ e ‘Ana’.
Duas pequenas palavras que caracterizam o teu ser. Tens a grandeza de um ‘MAR” e a simplicidade de uma ANA. Porém, essa tua grandeza não deveria ser chamada de MAR, pois este é pequeno comparado realmente com teu ‘tamanho’. E o ANA, ahhh! o ANA, nos remete a uma moça simples e ‘delicada’( tudo bem que nem sempre isso você é, podendo ver isso com os socos na boca do estômago) Deveríamos então trocar por ANO, fica mais apropriado. Manter-se-há a mesma simplicidade de antes.
Voltemos a questão do MAR e sua grandeza. Poderíamos substituí-los por Rio Nilo, Rio Amazonas, o que nos traria um sério problema de coerência, o que não pode deixar de fora ao falar de você. Retomando... que tal OCE-ANO ? Esta sim representa fielmente o ‘o tamanho’ do teu ser. E alude também teu temperamento, que varia, hora calmo e hora atormentado. E resolveria concomitantemente a questão do ANO. Sendo assim, posso chamar-lhe de OCEANO?
Beijos. E nada mais!
Ficara faltando algo
No momento de nossa despedida;
Não faltava no peito, pois nele tinha o sentimento
De estar vagando pelo espaço;
Não faltavam lágrimas
E nem braços para lhe dar.
Vontade de ficar, também não faltava;
Na verdade, não faltava nada.

Eu até tinha algo à mais:
Eu tinha 'perdido você'
'Não sei se você ainda é a mesma
Ou se cortou os cabelos
Rasgou o que é meu
Se ainda tem saudades
E sofre como eu
Ou tudo já passou
Já tem um novo amor
Já me esqueceu'

Desencontro, Chico Buarque, 1965 presente no álbum Chico Buarque de Hollanda vol.3
Salve Chico, salve!
Mais uma vez aqui.
Amor Carnavalesco.
Remetente à sua imagem
Insegurança e Medo.
Eis que me surge quarta- feira de cinzas.
Destói-se, desmata-se, polui-se.
E se quer viver bem, na beira do mar- que fora poluido;
quer viver no meio do mato - que ele desmatou;

Depois, a Terra vem tomar o que é dela sem se preocupar com o que se tem pela fente e ainda reclamam.

E eu sempre achei que audácia tinha limite

Como-ção

Como-cer tão hipócrita?
Como-cer tão egoista?
Como-cer tão dominador?
Como-cer 'ser humano' ?


Eis a pergunta que não quer calar.

Amor...amor ?

Faz tempo mas sei que errei ,

Errei inocente,

Errei por nós, talvez inconsciente

De que poderia ficar sem ti.

Suplico-te uma segunda chance

Uma volta da vã lembrança

De quando nos amávamos

Feito duas crianças.

Quero-te

E dentro, cota, cotas, gostas...
Gostas ? Recíproco,mútuo,igual.
Gostei. Gosto. Na verdade, Adoro-te.
Além-verdade, amo-te.
Maldita D i s T â N c i i i i i i i a a a a a a

Bendito AMOR

Propriedade do mundo. Google
Diz-se Deus ser a perfeição.
Cria, transforma, dá vida, tira-a.
Só Deus pode fazer isso!
 Criou o homem...
             Diz-se homem ser o terrível, o mais temido, o mais intrometido.
Cria                (a bomba atômica),
Transforma     (o semelhante em produto) ,
Dá vida          (a seres idênticos dentro de laboratório)
Tira-a            (com a criação dos séculos , a bomba atômica)

Só Deus poderia fazer isso. 
Mas inventou o homem...






Bate a noite
Enrolo para deitar
Arrumo algo para ler
Textos românticos.
Relembro o amor que tenho por ti.
Ilusões martelam minha cabeça
e machucam meu peito.

Z i g u e z a g u e i o na cama.